Ator, compositor, produtor e multi-instrumentista, André Abujamra é o que se pode chamar de artista completo. Atualmente gravando o remake de Saramandaia, na Globo, o integrante de bandas da vanguarda paulistana como Karnak e Os Mulheres Negras arrumou um tempo na sua corrida agenda para tocar na Viradinha.
O repertório, inteiramente composto de músicas de “A Arca de Noé”, clássico disco infantil de Vinícius de Moraes, faz sucesso entre crianças e adultos até hoje. André bateu um papo com a gente antes do show.
Qual é a expectativa de tocar “A arca de Noé” hoje?
A Arca de Noé é uma coisa da minha adolescência, são músicas muito, muito, muito conhecidas e eu fiz uns arranjos muito malucos assim, então pra mim é uma experiência sempre válida. Eu como artista, vale tudo.
Você já tem certa experiência em lidar com o público infantil, né? Conta um pouco sobre isso.
Eu já fiz o Castelo Rá-Tim-Bum, tenho filhos pequenos. Eu tenho uma relação com criança, acho bem legal. Eu não gosto de tratar criança que nem bobo.
Você conseguiu ver algo na Virada desse ano como espectador?
Não, porque eu estou fazendo novela, então eu não tenho tempo para nada. Peguei avião, desci, ensaiei na minha casa, com a metaleira nova que vai tocar aí e “vamo” embora assim, eu não consegui ver nada.
O que você queria ter visto?
Eu queria ter visto o George Clinton, eu queria ter visto o Skowa e a Máfia ontem, às duas horas da manhã, que é a turma dos anos oitenta, o “Scowão”. Mas não consegui, infelizmente não consegui. E tô pegando avião pra ir para o Rio daqui a pouco de novo, então…
Além de André Abujamra, também conversamos com outros artistas que se apresentaram na Viradinha este ano. Confira as entrevistas com o Palavra Cantada.
Foto por Marcelo Mattina / I Hate Flash
